Saudações aos estudantes, funcionáries, docentes e simpatizantes ao CEFISMA!
O dia 4 de maio marcou o início da campanha para a eleição da próxima diretoria do CEFISMA. Ao longo dos próximos dias, teremos a oportunidade de ouvir e avaliar os programas inscritos. Nos dias 13 e 14 de maio, os dicentes do IFUSP terão o direito de voto. Por fim, a apuração ocorrerá no dia 15. A nova gestão do CEFISMA assumirá suas atividades no dia 16 de maio.
E para finalizar o período de campanha, convidamos todes vocês para um debate de chapa! Ele ocorrerá às 17:30h da próxima sexta-feira no auditório Adma Jafet, uma oportunidade única para conhecer as propostas e as ideais de cada chapa candidata. Além disso, o debate será uma oportunidade valiosa para uma interação direta entre as chapas e vocês.
A dinâmica do debate será simples e participativa: cada chapa terá um tempo para realizar sua apresentação, onde poderão destacar suas principais propostas e ideias para o CEFISMA. Em seguida, abriremos para as perguntas do público. Nesse momento, convidamos todos os presentes a trazerem suas perguntas, preocupações e sugestões. Seja sobre questões acadêmicas, infraestrutura, representatividade ou qualquer outro tema relevante para você como estudante de Física da USP.
Aqui abaixo você pode encontrar a carta programa de todas as chapas que participarão das eleições, e portanto, do debate.
1. Carta programa da chapa Mário Schenberg
A Física e o Brasil
A cada dia que passa fica mais claro de ver que as universidades brasileiras passam por um profundo processo de transformação e crise, e a USP não é exceção. A USP surge em 1934, após a derrota do levante armado paulista de 1930 e representa uma mudança na estratégia da burguesia paulista em disputar os rumos do país, que trocaram a disputa armada pela disputa ideológica, fundando a Universidade de São Paulo com o objetivo de formar quadros para a alta burocracia burguesa e, assim, ocupar cadeiras na esfera pública (juízes, deputados, governadores e presidentes). Basta ver a quantidade de governadores de São Paulo e até presidentes do Brasil com um diploma da USP. O projeto da Universidade de São Paulo é um projeto elitista da burguesia paulista e a partir dessa análise muitos dos problemas atuais sentidos pelos estudantes se apresentam com mais clareza.
No final da década de sua fundação, tivemos a Segunda Guerra Mundial, que mudou completamente a relação de poder global, iniciando o período conhecido como Guerra Fria. Durante essa etapa histórica, a velocidade da inovação tecnológica era tão vertiginosa que o maquinário industrial frequentemente tornava-se obsoleto antes mesmo de alcançar a rentabilidade, impulsionando a necessidade de vendê-lo para países dependentes. Isso promoveu uma industrialização nacional condicionada, com o Brasil figurando como um dos exemplos mais notáveis. Entretanto, com o advento do neoliberalismo, houve uma profunda reconfiguração na divisão global do trabalho. O Brasil agora enfrenta um dos mais agressivos processos de privatização e desindustrialização em escala mundial. O projeto que substitui este é um que insere o Brasil na divisão internacional do trabalho apenas enquanto exportador de commodities (leia-se riquezas naturais) e especulação financeira. Essa nova realidade fortaleceu ainda mais o setor latifundiário, que domina o país desde a sua invasão pelos europeus, personalizado pelo setor agro-exportador e criou criou uma burguesia ligada à financeirização através, principalmente, de títulos da dívida pública.
Também não podemos deixar de perceber que o investida às universidades públicas, o ataque orçamentário, a precarização na carreira de pesquisa e docente e o desejo de cobrar mensalidade, estão atrelados ao projeto de país que se instaurou no país após os anos 90, durante o governo FHC (egresso da USP), o projeto neoliberal. Durante a Guerra Fria, a velocidade da inovação tecnológica era tão vertiginosa que o maquinário industrial frequentemente tornava-se obsoleto antes mesmo de alcançar a rentabilidade, impulsionando a necessidade de vendê-lo para países dependentes. Isso promoveu uma industrialização nacional condicionada, onde o Brasil se destacou como um exemplo notável. No entanto, com o advento do neoliberalismo, testemunhamos uma profunda reconfiguração na divisão global do trabalho. O Brasil agora enfrenta um dos mais agressivos processos de privatização e desindustrialização em escala mundial. O novo paradigma busca inserir o Brasil na divisão internacional do trabalho meramente como exportador de commodities, relegando nossa economia à dependência das riquezas naturais e à especulação financeira. Essa realidade reforçou ainda mais o poder do setor latifundiário, que historicamente tem dominado o país desde sua colonização pelos europeus. Esse domínio se personifica no setor agro-exportador e alimenta uma burguesia cada vez mais vinculada à financeirização, principalmente através da aquisição de títulos da dívida pública.
Assim, se nos anos 60 existia no IFUSP uma série de físicos renomados, como Mário Schenberg, que defendiam um investimento massivo para a Física, em especial a física dos materiais, para que o Brasil se tornasse competitivo no mercado mundial de inovações tecnológicas (essa era a época dos semicondutores, dos chips), hoje a Física é supérflua para o projeto de país do Brasil neoliberal e seu principal papel é formar gente para o mercado financeiro e exportar mestres e doutores bem formados para desenvolver tecnologia no exterior. É impossível pensar as dificuldades enfrentadas pelo Instituto de Física da USP sem pensar o projeto de país que nos inserimos, não somos algo à parte, alheio à sociedade, nos inserimos nela e cumprimos um papel fundamental.
Estado e desafios da comunidade IFUSPiana
A pandemia foi um grande marco para o Brasil e o mundo, e suas consequências são sentidas também por nós do Instituto de Física. Fora a grande crise econômica, que resultou em uma das maiores concentrações de renda da história recente, o isolamento social da pandemia (para aqueles que tinham condições) veio para agravar ainda mais a tendência do neoliberalismo de fragmentar as comunidades até seu átomo, o indivíduo. Se antes da pandemia existia na física uma comunidade que, embora já fragmentada em torno das entidades e grupos de amizades, era ativa, engajada nos eventos e atividades extracurriculares e com um bom nível de circulação entre esses fragmentos. Após a pandemia, testemunhamos o surgimento de uma comunidade hiper fragmentada e insular, com poucas interações entre seus diversos fragmentos e uma participação reduzida dos estudantes na construção de atividades extracurriculares. Além desses efeitos, outra razão para esse cenário é a crescente pressão sobre es estudantes a ingressarem precocemente no mercado de trabalho. Essa mudança está também ligada a uma tímida proletarização da universidade, especialmente após a implementação da lei de cotas, que a USP foi a última universidade a adotar, e a crise capitalista mundial que perdura desde 2009. Simultaneamente, observamos uma defasagem nas políticas de permanência estudantil, apesar dos recursos financeiros substanciais disponíveis, como evidenciado pelo caixa bilionário da USP. A vida universitária não conseguiu acompanhar adequadamente essa transformação, deixando de proporcionar um ambiente propício para os estudantes enfrentarem esses desafios.
Além do isolamento, a pandemia promoveu uma quebra na organização estudantil, muitas pessoas mais experientes se aposentando das entidades (por se formarem), e tantas outras se afastando das tarefas devido às dificuldades impostas nesse momento. O resultado disso foi uma sobrecarga e “quebra” muito grande dês estudantes que estavam à frente das entidades, de modo que os acúmulos, antes passados naturalmente ano após ano, foram praticamente perdidos – e este fato também pode ser visto nas entidades estudantis gerais a nível USP.
Tudo isso resulta em uma comunidade fragilizada, em que cada vez menos estudantes se percebem enquanto parte de uma coletividade com interesses comum, que seus problemas e dificuldades não são individuais mas sim coletivos, e cada vez menos estudantes participando ativamente na realização de suas vontades a partir da organização estudantil. Não só há baixo reconhecimento dês estudantes enquanto coletivo, há baixo nível de engajamento e proatividade na defesa de seus interesses.
Essas dificuldades puderam ser sentidas durante a greve que, na Física, foi uma das mais bem organizadas na USP. Contamos com grupos de trabalho ativos, discussões amplas entre ês estudantes, rotatividade nos piquetes bem como atividades acadêmicas e culturais. Porém, a organização dessas diferentes frentes de atuação e de luta ficaram muito concentradas em poucas pessoas, gerando bastante sobrecarga e cansaço, e embora a identificação dês estudantes com a coletividade tenha aumentado durante a greve, o baixo nível de assiduidade, de se entender enquanto sujeitos ativos na defesa de seus próprios interesses, fez com que o engajamento estudantil durante a greve se derretesse rápidamente.
Assim, entendemos que para conseguirmos lutar e defender nossos interesses, é necessário (re)construir uma comunidade dês estudantes do IFUSP, com diversas frentes de atuação que transbordem para além da diretoria do CEFISMA, a fim de aumentar a identificação dês estudantes enquanto coletividade, formar pessoas acostumadas com a organização estudantil que sejam proativas na realização de seus interesses, sejam eles políticos, acadêmicos ou culturais, para podermos, em um momento decisivo de luta, direcionar essa estrutura organizativa para um interesse coletivo. Essa reconstrução possibilitará o corpo discente a avançar na luta pelo seu próprio projeto político.
O que é o CEFISMA?
A relação que ês estudantes têm com o CEFISMA, hoje em dia, é muito melhor que a que tinha nas últimas eleições. O Centro Acadêmico sequer era cobrado pois não existia no cotidiano dês estudantes e não tinha-se clareza sobre quais suas atribuições e responsabilidades, coisa que agora existe. Porém, na percepção da maioria dês estudantes, o CEFISMA é apenas sua diretoria, que deve trabalhar sozinha para dar vazão a todas as demandas estudantis pelos estudantes. Essa relação não surgiu de hoje e é fruto de uma forma de construir o Movimento Estudantil nas últimas décadas, caracterizada pela construção nos acordos de gabinete, nas decisões de cúpula sem participação estudantil e de abstenção frente à diversidade de impulsos e demandas estudantis. Processos que afastam os CAs da comunidade discente e fomenta uma visão de que sua única atribuição é fazer a discussão política.
Qual é o papel de um Centro Acadêmico (CA), então? Um CA é, ou deveria ser, o organizador de todos os aspectos da vida cotidiana em um determinado local. É claro que o CA deve abranger os aspectos políticos de lutar pelas demandas estudantis, mas não o faz sozinho, ele organiza a luta estudantil e sua direção norteia a organização e a luta em torno de seu projeto político. Mas diferentemente de um sindicato, um CA também existe em um espaço físico, uma unidade dentro da universidade, então ele deve também organizar a comunidade em seus aspectos sociais, culturais e acadêmicos, com a diretoria apontando e auxiliando nessa construção. Um CA não é apenas sua diretoria, é também suas comissões, seus GTs (Grupos de Trabalho), suas iniciativas e aquelus que as constroem. Assim, não é papel da diretoria do Centro Acadêmico fazer todas as demandas que são levadas à ela, mas sim de organizar es estudantes interessades em fazê-las e fazer junto. Quer fazer um grupo de cinema? A gente ajuda a organizar. Quer fazer um grupo de leitura? A gente ajuda a organizar. Não fazemos para, fazemos com es estudantes.
Assim, entendemos que o CEFISMA deve atuar de modo a começar a dar vazão para as demandas políticas, acadêmicas e culturais dês estudantes, de modo a fomentar uma comunidade ativa na realização de seus próprios interesses. As iniciativas precisam se instaurar no cotidiano dês estudantes, através de eventos com frequência mensal, por exemplo. Deve fazê-lo de modo a incentivar a ampla participação estudantil, a partir de comissões para organizar os trabalhos cotidianos e pensar em iniciativas pontuais, estas organizadas através de Grupos de Trabalho (GTs), que também podem ser criados a partir de uma demanda externa à estrutura do CEFISMA.
Projeto Político
O projeto político de um Centro Acadêmico é seu aspecto mais central, tudo que for desenvolvido pela chapa eleita à diretoria do CEFISMA deve avançar na construção de seu projeto político. Acreditamos que o projeto político que deve guiar a atuação do CEFISMA é o projeto da Universidade Popular. O CEFISMA deve articular ês estudantes para construir um polo de poder popular na universidade, afim de lutar ativamente por seus interesses tanto enquanto estudantes da Física USP quanto por seus interesses de classe.
Temos no país o avanço desenfreado do neoliberalismo, cujo projeto econômico de austeridade fiscal é a corda no pescoço da classe trabalhadora, inclusive na e da universidade. Esse projeto avança com o maior pacote de privatizações, algumas no âmbito econômico que pioram massivamente as condições de vida da classe, como no caso da Enel e agora da SABESP (basta lembrar dos apagões do ano passado), e outras que fortalecem o aspecto repressivo do estado, como a privatização dos presídios, medida que, aliada à nova política de drogas, agudiza o genocídio da população negra em nosso país. Na medida que o neoliberalismo avança, avança também o fascismo brasileiro, que cria e aumenta divisões entre a classe trabalhadora, pautando o redirecionamento da violência do estado a esses grupos, que estão supostamente em oposição aos “cidadãos de bem”, a perspectiva do país ver um recrudescimento repressivo em níveis comparáveis ou superiores à ditadura militar não deve ser subestimado.
Portanto, acreditamos que este Centro Acadêmico deve, além de atuar nas esferas acadêmicas e culturais a fim de criar uma comunidade coesa, deve ter claro que o objetivo é a organização estudantil em torno da luta por uma nova universidade, a universidade popular, que é uma universidade do povo e para o povo, pautando a ampliação do acesso à universidade até que se torne universal, pautando a expansão da política de permanência até que nenhum estudante precise trabalhar e estudar, pautando que a pesquisa desenvolvida pela universidade sirva para a superação das dívidas históricas do nosso país. Mas essa universidade não pode existir sem um novo projeto de país, que supere a dependência, a superexploração da força de trabalho e avance a passos largos a soberania do país. Assim, também é dever do CEFISMA organizar a luta por pautas externas, como contra o avanço das privatizações, contra o ataque aos pisos constitucionais da saúde e da educação, maior investimento na rede básica de ensino público, pela Revogação do NEM, pela reestatização da Petrobrás e do desenvolvimento de um complexo industrial com alto nível tecnológico.
Eixos de Atuação e Propostas
Espaço Físico: Amélia Império e Calçadão da Física
Os espaços estudantis na USP desempenham um papel muito relevante na integração des estudantes, garantindo não apenas de lazer e estudo, mas também um local para manifestação e expressão política, troca de ideias e organização coletiva. Nesse sentido, precisamos garantir que esses locais sejam bem cuidados e devidamente equipados. Nosso símbolo de espaço estudantil é o Amélia Império, que representa nossa autonomia como corpo discente.
Dentro do Amélia, um dos principais locais de socialização deveria ser a vivência, porém, ela precisa de melhorias estruturais para acomodar es estudantes de maneira mais adequada e receptiva, principalmente relacionada a temperatura elevada.
Outro ponto importante é o calçadão da física, que liga as entradas superiores do edifício principal ao Amélia e o Bandejão da Física. Antigamente, tínhamos a proteção natural das árvores ali presentes, que, embora nos ajudassem com a chuva e com o sol, poderiam nos ferir gravemente com seus galhos. Ao retirar essas árvores, perdemos nossa proteção contra esses eventos naturais. Precisamos reconstruí-las. Além disso, existe um grande espaço não aproveitado em frente a secretária do Amélia. Sugerimos a criação de um novo espaço político-cultural que tem o potencial de revolucionar a vida social na física: o teatro grego.
Propostas:
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- Reforma democrática do Amélia (Através da Comissão Amélia)
- Revitalizar a vivência
- Organizar o Almoxarifado
- Maior responsabilidade pelo uso do espaço
- Reformas pontuais
- Reforma democrática Calçadão da Física
- Sombrita emergencial
- Teatro Grego na frente do Amélia
- Bancos de madeira onde ficavam as árvores
- Reforma democrática do Amélia (Através da Comissão Amélia)
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Acadêmico
Nossa política acadêmica engloba, duas frentes: a socialização do conhecimento construído pelo corpo discente, através de eventos científicos-culturais como o café com quantum e a criação e manutenção de uma biblioteca popular; e o auxílio à permanência estudantil através de grupos de estudos de disciplinas e podem ser realizados com cooperação com as outras entidades, como o Hackerspace (HS) e a Dead Physics Society (DPS).
De fato, identificamos como um dos fatores da evasão nos cursos de exatas, a disparidade entre o conteúdo trabalhado no ensino médio e o conteúdo universitário. Muites ingressantes chegam com falhas em sua formação, que, por serem, de certa forma, ignoradas, geram uma cadeia de não entendimento da matéria e, consequentemente, desmotivação seguida de desistência. ´
Propostas:
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- Café com Quantum
- Grupos de Estudo das Disciplinas
- Biblioteca do CEFISMA + Grupo de Leitura
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Cultural
A política cultural prevê a continuação dos eventos já estabelecidos pela antiga gestão: a feira do livro e o Referencial da Arte. Aprendemos que não vale a pena competir com os grandes eventos culturais de maior renome da USP, como as famosas festas da FFLCH e da FAU, uma vez que não tivemos retorno político-social e financeiro. Devemos focar na nossa comunidade do IF e baixo-matão e no nosso projeto político e, por isso, o Referencial da Arte se mostra como símbolo cultural da nossa chapa.
Também gostaríamos de organizar eventos culturais que visem interferir no aspecto visual do espaço, como a oficina de grafite no Amélia; e a intervenções com crafts e artes pelo instituto.
Propostas:
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- Referencial da Arte
- Oficina de Grafite nas férias pra fazer novo mural no Amélia
- Feira do Livro
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Político
O projeto político é a Universidade Popular. Devemos, portanto, capilarizar o CEFISMA da melhor forma possível entre es estudantes, buscando democratizar a conjuntura do IFUSP bem como mobilizar o corpo discente para a defesa de nosso projeto popular.
Para isso, devemos trazer o debate político para o cotidiano do Instituto, bem como organizar grupos de trabalho e participação de atos. O primeiro tópico será nutrido pela manutenção do Café Político. Em relação aos grupo de trabalho, devido a conjuntura, devemos ter um foco na novo projeto político-pedagógico do IFUSP, que está em andamento nesse ano de 2024. Bem como, avançar nas pautas de manutenção do espaço estudantil com os grupos de trabalho do Amélia e do Calçadão.
Propostas:
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- Café Político
- GT PPP
- GT Amélia e Calçadão
- Participação em atos
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Institucional
A política institucional é muito importante para o projeto da Universidade Popular. Porém ela não deve vir sozinha, junto a ela deve existir uma pressão e manifestação popular vindo de fora da institucionalidade. Diante disso, a organização dos representantes discentes é fundamental.
Devemos fortalecer nossos vínculos de classe com es funcionáries e docentes que estejam do nosso lado e complexificar nossa estrutura organizativa através dos representantes de turma (RTs), garantindo nossa capilarização no instituto.
Além disso, devemos criar uma comissão de avaliação aos docentes e disciplinas e utilizar o site do CEFISMA como um plataforma de divulgação para tal.
Propostas:
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- Maior contato com funcionáries e professores
- Organizar ês RDs
- Expandir os Representantes de Turma (RTs)
- Comissão de Avaliação Docente
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Boletim
Para além da enorme importância de informar e capilarizar o centro acadêmico entre os discentes, o boletim tem um papel fundamental em estabelecer uma memória no movimento estudantil (ME).
Um dos maiores problemas para o avanço nas pautas do ME é sua “efervescência”, ou seja, é efêmero já que não tem um período duradouro, se comparado com o tempo de trabalho des funcionáries e docentes, porém ele se se renova rapidamente com nossas pessoas. Com isso muitos acúmulos são perdidos e portanto, manter um boletim representa algo importante para a construção da história do nosso espaço. Essa história será essencial para o avanço de gerações futuras.
Por fim, vemos a necessidade de estender o boletim para não só discentes, mas também docentes e funcionáries que são tão importantes quanto nós na manutenção do Instituto.
Propostas:
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- Textos com professores e funcionários
- Textos políticos
- Textos enviados pela comunidade
- Produção cultural da comunidade IFUSPiana
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Baixo Matão
Observamos, a partir da pandemia, uma proximidade maior entre os centros acadêmicos do Baixo Matão – entidades representativas des estudantes do IF, IME, IAG, IO e IGc -, principalmente devido à similaridade das vivências estudantis nesses locais. Dentre elas, podemos destacar a dificuldade em engajar politicamente o corpo estudantil e a rigidez dos cursos.
Tal aproximação não só foi vantajosa durante o período de isolamento social, inclusive porque as motivações não se esvaziaram com o retorno à presencialidade. A realidade do pós-pandemia, somada ao contexto pós-greve, ecoam as demandas desse novo perfil de estudantes. Ainda mais, se tomarmos o fato de que o movimento estudantil, em geral, é estruturado pela dinâmica dos cursos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), pouco abarcando os cursos periféricos dessa vivência.
Por isso, a articulação entre estudantes do Baixo Matão permite a organização política em detrimento da dinâmica política que os afasta, garantindo a possibilidade des estudantes de exatas atuarem para além das práticas costumeiras do movimento estudantil tradicional.
Propostas:
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- Maior cooperação entre os CAs
- Boletim BM
- Eventos conjuntos
- Fórum de discussão do BM
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Entidades
As entidades são parte crucial do dia-a-dia da comunidade discente do IFUSP. Elas representam meio diretos de construção e organização de eventos e projetos que ajudam todes estudantes.
Vamos manter a nossa política de fortalecimento de entidades, garantindo repasses financeiros para aqueles que estiverem ativos e mão de obra na produção e idealização de projetos.
Propostas:
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- Fortalecer laços
- Apoiar eventos
- Repasses financeiros
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Transparência
A transparência de contas de uma gestão é parte integrante da democratização do Centro Acadêmico.
A regularização do CNPJ do CEFISMA está sendo realizada desde a gestão passada. É um processo burocrático e lento mas que está avançando.
Propostas:
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- Repasse financeiro mensal no boletim
- Regularização do CNPJ
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