Reivindicações inegociáveis:

1.Contratação de 1683 novos professores!

2.Contratação de 5460 novos funcionários!

3.Reajuste das bolsas estudantis para o valor de um salário mínimo estadual (R$ 1550,00)

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Estamos diante de uma crise na USP! Ela faz parte de um projeto neoliberal orientado para o desmonte do caráter público da Universidade, desqualificando os princípios originais de ensino, pesquisa e extensão. Esse projeto também se expressa pela iniciativa de privatizar nossos serviços básicos, como a água (SABESP), o transporte (CPTM) e é geral para todas as universidades públicas, se aprofundou nas últimas décadas e culminou na situação em que estamos hoje: falta de professores para dar todas as aulas, sem funcionários para garantir o funcionamento dos laboratórios e a manutenção dos serviços para a comunidade e sem bolsas estudantis para garantir que os estudantes mais proletarizados possam se formar.

Os estudantes mobilizados da física, utilizando os anuários estatísticos da USP, concluíram que é necessária a contratação de, no mínimo, 1683 novos docentes para restabelecer a proporção aluno/professor do ano de 2014. Enquanto isso, a reitoria se propõe a contratar apenas 876 em três anos, apenas metade, sem levar em conta as aposentadorias nesse período.

Não basta contratar professores se não houver funcionários para manter as atividades de Ensino e Pesquisa!

O GT de dados da física apontou a necessidade de contratação de, no mínimo, 3399 novos funcionários técnico-administrativos em unidades de ensino e pesquisa e 2061 novos funcionários em demais funções, que já se encontram em grande parte terceirizadas