- MUDANÇAS NA PROGRESSÃO NA CARREIRA DOCENTE
- Está sendo debatido a nível USP mudanças de critérios na progressão da carreira docente, existem alguns prazos que foram questionados pelos professores do IFUSP para realizar essas indicações com responsabilidade, a principal mudança aparentemente se refere à mudança de professores “livre docentes” podendo se tornar “associado”
- MUDANÇA NO SISTEMA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS COM A FAPESP
- Haverá mudança de sistema de prestação de contas USP-FAPESP, o novo sistema se chama GIP e a principal justificativa é ter acesso fácil a quanto de dinheiro entra via Fapesp na universidade.
- 8 MARÇO
- Haverá evento de premiação para pesquisadoras na USP
- PROJETOS “INOVAÇÃO TECNOLÓGICA” IFUSP
- Contextualização: A Universidade, com a pandemia, abriu uma série de editais para fomentar o avanço da chamada “inovação tecnológica”, se por um lado parece bastante atraente (porque é dinheiro entrando e mudanças sendo propostas) por outro temos que ficar atentos pois isso pode agravar ou mascarar problemas mais profundos, como a falta de professores, não progressão de carreira, contratações precárias, financiamento privado, manutenção do Ensino Remoto mesmo quando da volta a presencialidade, incentivo ao empreendedorismo, etc. (alguns dos projetos aprovados no edital CAEG pode ser acessado em: https://jornal.usp.br/institucional/46-propostas-de-consorcios-academicos-foram-selecionadas-para-2021/)
O IFUSP escreveu alguns projetos para participação nesses editais, que não apresentam a princípio muitos dos problemas apresentados acima, são eles:
- Contextualização: A Universidade, com a pandemia, abriu uma série de editais para fomentar o avanço da chamada “inovação tecnológica”, se por um lado parece bastante atraente (porque é dinheiro entrando e mudanças sendo propostas) por outro temos que ficar atentos pois isso pode agravar ou mascarar problemas mais profundos, como a falta de professores, não progressão de carreira, contratações precárias, financiamento privado, manutenção do Ensino Remoto mesmo quando da volta a presencialidade, incentivo ao empreendedorismo, etc. (alguns dos projetos aprovados no edital CAEG pode ser acessado em: https://jornal.usp.br/institucional/46-propostas-de-consorcios-academicos-foram-selecionadas-para-2021/)
CAEG
Ewout Ter Haar (IF) e P. Dutra (FEARP) – Readequar disciplinas para o formato híbrido/digital (1 monitor durante um ano e um notebook). Reformulação do curso de óptica em 2021 e criação de um “template”.
PEMRECCG
Luís Gregório Dias e COC-B – Reorganização das disciplinas da área de física computacional (~R$ 75 000 em equipamentos em monitorias). Deslocamento na grade semestral; ênfase na metodologia ativa; ênfase em ferramentas de manipulação simbólica (mathematica) nos primeiros semestres.
André Rodrigues e COC-L – Tecnologias digitais para a Licenciatura (~R$ 75 000 em equipamentos em monitorias).
SANTANDER
Alexandre Correia e COC-B – Modernização dos laboratórios didáticos (~R$ 40 000)
- MONITORIAS
- As monitorias em 2021 reduziram um pouco na modalidade PEEG, o que será questionado pelo IFUSP nos órgãos responsáveis, os números e prazos para as demais são os seguintes:
Monitores C e monitores bolsistas (cerca de 90 bolsas). Candidatos devem fazer a inscrição no site da CG entre 12 Fev. a 12 Mar. A solicitação pelos docentes deverá ser realizada entre 13 Mar. a 31 Mar.
Monitores PEEG (cerca de 5 bolsas). Candidatos devem fazer a inscrição no Júpiter entre 15 Mar. a 29 Mar.
Monitor PAE (cerca de 20 bolsas). Candidatos devem fazer a inscrição no Janus.
- As monitorias em 2021 reduziram um pouco na modalidade PEEG, o que será questionado pelo IFUSP nos órgãos responsáveis, os números e prazos para as demais são os seguintes:
- BOLSAS de Mestrado e Doutorado (ME/DO)
- Mudanças no “novo” critério de distribuição de bolsas da CAPES, com o objetivo de corrigir anomalias, fizeram com que tivéssemos mais bolsas para este ano, Repare a melhor distribuição de bolsas ME/DO:
BOLSAS CAPES 201920202021 (antes)2021 (atual)Mestrado20232341Doutorado49393453No caso das Bolsas do CNPq, o cenário se inverteu com relação ao ano anterior:BOLSAS CNPQ IFIFSC 20192021+ (proj.)Orientadores permanentes10583 Mestrado4224Alunos matriculados370250 doutorado4616Fluxo* M CNPq (até 2020)10,54,25 Fluxo* D CNPq (até 2020)5,752,75 Concessão M CNPq (1º 2021)54 Concessão D CNPq (1º 2021)21
- Mudanças no “novo” critério de distribuição de bolsas da CAPES, com o objetivo de corrigir anomalias, fizeram com que tivéssemos mais bolsas para este ano, Repare a melhor distribuição de bolsas ME/DO:
- IMPACTO DA COVID 19
- Também houveram alguns informes com relação aos impactos da COVID-19 para a pós:
– Prazos para proficiência, qualificação e defesas têm sido adiados – por enquanto, até um ano. Há discussões sobre ampliar essas extensões.
– Bolsas têm sido estendidas por 2-6 meses, dependendo da agência. Não há sinais de que essas extensões serão ampliadas, o que representa um dilema para pesquisas experimentais.
– Print/USP suspenso; BEPEs da FAPESP também têm encontrado grandes obstáculos; intercâmbios (p.ex.: Uppsala) também têm sido adiados. Desafio para internacionalização.
– Disciplinas continuam online por enquanto (1º Semestre pelo menos)E alguns procedimentos para a defesa:
– O depósito de teses e dissertações agora é feito online, no Janus, diretamente pelos alunos. Envio de “bonecos” é agora ainda mais desestimulado.
– Os procedimentos para indicar as bancas e marcar as defesas foram simplificados e flexibilizados.
– Em particular, docentes e alunos terão maior autonomia(e maior responsabilidade) para marcar as datas de defesa em conjunto com os membros da banca. Essas novidades serão explicadas durante as próximas semanas.
- Também houveram alguns informes com relação aos impactos da COVID-19 para a pós:
- EQUIPAMENTO PARA ELIMINAÇÃO DO COVID-19 NOS AMBIENTES
- Professores elaboraram um equipamento com baixo custo capaz de eliminar o COVID do ar que circula nas salas, isso é especialmente importante para realização de higienização entre atividades. O equipamento utiliza uma lâmpada UV.
- CONSELHO UNIVERSITÁRIO
- O próximo CO será dia 09 Março.
COMPLEMENTO AO REPASSE (Dimmy Nanclares)
Tem duas coisas em jogo:
1) Quando a pandemia evoluiu e a economia piorou, surgiram várias leis para congelamento dos gastos públicos. Neste sentido, foram cancelados/congelados os concursos para contratação de novos docentes e as promoções também foram congeladas. A Livre-Docência é um título, assim como “Mestre” ou “Doutor”, então qualquer pessoa pode se inscrever para o exame, nem precisa ser docente da USP. O ponto é que docente da USP que obtém o título de livre-docente é automaticamente promovido para “Professor Associado”. Como durante a pandemia foram paralisadas as promoções, alguns docentes fizeram o exame mas não foram promovidos. Houve um novo entendimento jurídico que eles poderiam passar para Profs. Associados, sim, pelo que entendi. Então essa situação seria normalizada.
2) Abriu em 2020 o processo para Progressão Horizontal na carreira docente. O que é isso? Existem 3 “tipos” de docentes: Prof. Doutor, Prof. Associado e Prof. Titular. Professor doutor é o mais simples e titular é o topo da carreira. Acontece que além das progressões verticais (que significaria passar de uma categoria para outra), existem níveis “horizontais”: Prof. Doutor 1 e Prof. Doutor 2, Prof. Associado 1, Prof. Associado 2 e Prof. Associado 3. Cada nível significa um aumento salarial de aproximadamente R$1000. Então quem é, suponha, Associado 1, pode se inscrever para ser Associado 2 e ganhar R$1000 a mais de salário. Acontece que por conta da crise, a reitoria supôs que ia ter pouco dinheiro e não ia dar pra progredir todos que merecessem, então eles tiveram uma ideia “jenial”: pediram pras unidades fazerem um RANKING docente. Fulano é melhor que Ciclano, que é melhor que Beltrano 😂 muito boa ideia. Então Fulano ganha aumento e Ciclano não. Por pouco não implodiu os departamentos, teve briga de amigos pq um se acha melhor que o outro e etc. Mas na verdade a crise financeira não foi tão grande assim, e deixarão todos que merecem progredir. O Instituto não precisará mais rankear os docentes um a um. Os prazos que estavam curtos antes eram pra montar esse ranking, mas agora ele não precisará existir mais.