Reunião extraordinária Congregação 15 Jul. 2021

Congregação 15 Jul. 2021

O diretor comentou que o semestre pode voltar a presencialidade no meio do semestre, a depender de mudanças repentinas da reitoria.

a sequência, enquanto esperávamos o quórum, alguns professores socializavam enquanto eram dados informes sobre a mudança de sistema da FAPESP, Contratos de licença com o Zoom, que o contrato com o armazenamento do google tem ainda cerca de dois anos e as mudanças estão sendo discutidas nos bastidores.

  1. Na sequência foram discutidos renovação de termos de colaboração dos seguintes professores:
    João Zanetic
    Marcelo Gomes
    Alberto Villani
    Jesuína Lopes
  2. Equipamento multiusuário para pesquisas de fluídos complexos. Houve o pedido para participação no USP-Multi
  • Marcia Fantini: um dos problemas é a questão do patrimônio dos equipamentos, que atualmente não existe para muitos equipamentos mas que para introduzir no USP-Multi precisa disso. É o governo que faz esse registro.
  • Manfredo: Sugeriu que deveria ser aprovado na congregação e ir resolvendo a questão do patrimônio depois
  • Chubaci: Houve votações anteriores sobre alguns equipamentos, esses equipamentos não são multiusuários ainda? R: Não, é preciso o patrimônio e o cadastro no MultiUSP, o não-cadastro não permite a participação em alguns editais. 
  • Canuto: é complicado. Há editais de áreas estratégicas (PIPAE), que necessita ser integrado, envolvendo mais de uma unidade, são apresentados temas gerais e o edital é grande!
    Esperamos que com isso, tenhamos superado uma série de questões jurídicas para iniciar o financiamento do pós-doc. O valor ainda é baixo R$3800,00 mas abre jurisprudência. Como é ano eleitoral algumas atividades vão sendo suspensas, por isso o edital foi lançado em cima da hora. 
  • Manfredo: E sobre o projeto de bio-física / bio-tecnologia?
  • Canuto: estamos tentando marcar uma reunião com essas as 5 unidades envolvidas, ainda em julho. 
  • Antonio Figueiredo: Esse projeto tem características muito parecidas com os antigos “NAPs”, que foram projetos que alocaram uma série de recursos mas que com os cortes dos gastos foram rapidamente retirados. Queria entender porque não houve realocação de recursos nos NAPs e sim o lançamento de um outro projeto semelhante. Se uma gestão não se compromete com os projetos em realização, o que acontecerá na próxima?
  • Canuto: chegamos a ter mais de 150 NAPs, vários deles não funcionaram bem. A maior diferença desse edital são as áreas estratégicas. Existe agora o CONECTA-FINEP que permite o financiamento direto de empresas a projetos da universidade.
  • Kaline: pedi servidores HPC para a FAPESP e recebi que para isso era preciso criar um multi-usuário, então peço que as pessoas interessadas nisso entrem em contato.
  • Oscar Éboli: O CCIFUSP não dá o suporte técnico necessário pra isso. R.: Estamos buscando discutir uma realocação dos funcionários da informática para cuidar desse multi-usuário de IHPC.
  • Paulo Nussenzveig (chat): “Bom dia. Do ponto de vista da FAPESP, basta ser assinado o termo de outorga do EMU. O pedido da Kaline foi aprovado por se tratar de cluster já existente. A FAPESP está evitando apoiar infra-estruturas computacionais de maior porte para pequenos grupos, estimulando o compartilhamento.” Importante ressaltar que Kaline ainda não recebeu resposta oficial da FAPESP acerca da aprovação de seu pedido.
  • Paulo Nussenzveig (chat): “Kaline e demais. Peço desculpas. Entendi da fala da Kaline que ela tinha recebido um despacho favorável da FAPESP. Como se trata de um edital com outra agência, a análise não se restringe à FAPESP. Nas discussões, houve uma diligência em relação ao pedido de infra-estrutura computacional. Ela esclareceu que seria uma adição a cluster existente. Isso eliminou restrições. Assumi que estava aprovado. Porém, a análise ainda não estava concluída. Logo, não é possível assumir que está aprovado. Me desculpo por compartilhar alguma informação privilegiada (incompleta) aqui.”
  1. Relatório da Comissão Assessora da congregação sobre progressão horizontal
  • Burdman: A CAD (câmara de atividades docentes), parte da comissão permanente de avaliação solicitou avaliações aos institutos. O IFUSP estabeleceu seus critérios de avaliação, nesse consta: recomendação para progressão e classificação para tal.
    Foi criada uma Comissão Assessora da Congregação (CAC), para realizar essas recomendações, com seis membros do IF e seis membros externos. A aprovação requeria no mínimo ⅔ dos membros concordando. 

Foi explicado que essa avaliação foi dividida entre os membros da comissão. Cada membro da CAC avaliou 14 docentes (ao todo são 42); foi feita a prioridade de 1 a 5 (sendo 1 a prioridade mais alta e 5 a prioridade mais baixa)

Queria comentar um pouco sobre todo esse processo, tem sido um processo interessante e ilustrativo. Parece que tem sido uma forma boa de avaliar no futuro. Uma questão em aberto é sobre se haverá recursos, ou não, para todas as recomendações serem atendida, mas do ponto de vista do valor dos processos parece interessante para enxergar o instituto como um todo. É um processo extremamente difícil, porque estamos avaliando nossos próprios colegas. Mesmo com as várias críticas pode ser uma base importante para o futuro.

  • Manfredo: agradeceu a CAC, esclareceu que os recursos do relatório devem ser enviado ao diretor, que será julgado na pŕoxima congregação e que os professores envolvidos no processo também podem/devem votar.
  • Kaline: até que data é possível fazer recursos? R.: O prazo máximo é até dia 25 jul.
    Vai existir um parecer individualizado aos candidatos? R.:Não tivemos indicação de que deveria ser realizado isso via sistema, temos parecerem individuais mas não tivemos indicação de que isso deveria fazer parte do processo, porque houve discussões na plenária, votações onde nem sempre houve consenso, então só um parecer não reflete necessariamente a decisão da comissão.

Até mesmo para balizar os pedidos de recurso seria importante ter esses pareceres para justificar comparativamente as mudanças de prioridade dos departamentos entre as escolhas da CAC. Seria um processo educativo aos docentes apresentar aos que caíram de prioridade porque isso ocorreu.

  • Burdman: Não é tão simples produzir um documento pelos avaliadores falando especificamente sobre cada docente. O ordenamento de avaliação da CAC já leva em conta outras informações sempre que possível, como avaliação sob critérios externos, mas podemos produzir um texto relativo a cada uma das prioridades, cada uma das prioridades tem um conceito relativo a ela.
  • Henrique Barbosa: concordo que o trabalho foi descomunal de fazer esse “merge” entre seis departamentos. Não conseguimos fazer uma balização desses critérios entre os departamentos. Foi feita uma avaliação global, ou específica? Precisamos saber se foram feitas comparações, se os casos foram para as plenárias, se foi avaliado com pesos diferentes ensino, pesquisa e extensão.
  • Burdman: cada departamento teve alguns critérios distintos. A comissão teve como central a análise do projeto acadêmico e a adequação, ou não, a cada nível.
  • Maria Teresa Lamy (chat): “Para mim é claro que cada docente deve ter acesso às 4 avaliações que recebeu, sem precisar saber o nome dos avaliadores. Essa é a maneira que estamos acostumados a trabalhar com artigos que submetemos à publicação, ou projetos de pesquisa à FAPESP. Além de saberem os critérios acordados na Comissão sobre as características de cada prioridade.”
  • Tiago Silva: Sou um professor doutor, recém contratado, e venho participando de diversas reuniões de avaliação docente da pró-reitoria. Nesse contexto de retenção dos professores doutores, com inclusive muitos professores doutores pedindo demissão geral, houve um processo de progressão horizontal que misturou as duas categorias e me parece estranho que o instituto tente segurar apenas dois professores doutores. A avaliação da CAC parece ser uma avaliação melhorada do que vem dos departamentos, mas do ponto de vista global, é um problema.
  • Henrique Barbosa (chat): “Também concordo com o Tiago. Doutores e associados são comparados apenas com seus pares na mesma categoria. Portanto, a distribuição dos doutores deveria ser tão simétrica quanto a distribuição dos associados.”
  • Manfredo: É uma reclamação consistente sobre a CAD.
  • Marina Nielsen: temos que apresentar um repúdio sobre como ocorreu esse processo, não faz sentido avaliar os docentes sem saber se haverá ou não recursos para isso, contudo, classificar pessoas de níveis e áreas completamente diferentes é inaceitável. No meu departamento empatamos como prioridade 1 todo mundo que merecia promoção. Isso nós sabemos fazer e é salutar fazer, que as pessoas estão fazendo o que se esperam delas, mas fazer uma tabela, comparando pessoas em níveis totalmente diferentes da carreira é péssimo. Como isso vai ser levado para a universidade? Algumas unidades colocaram todo mundo com prioridade 1, como vai ocorrer com a gente que tem até prioridade 5? 
  •  Burdman: Isso é algo que todo mundo concordaria. Entretanto, a orientação clara dada a nós é que fizéssemos algum tipo de ordenação. Para fazer avaliação no futuro, isso teria de ser feito de alguma maneira.
  • Manfredo: Lembro a todos que encaminhei à Reitoria uma reclamação sobre o processo, que foi completamente ignorada. Em virtude de uma outra reclamação envolvendo 9 diretores, envolvendo inclusive a POLI, que os empates serão (não entendi). Depois tive que ouvir que o Instituto era o único que tava reclamando. A Reitoria foi muito opaca, não respondia os e-mails. Nós também discutimos nos rebelar contra a Reitoria e não fazer o trabalho, mas acreditamos que isso prejudicaria os professores do Instituto. É realmente um jogo muito difícil, é difícil saber qual é a atitude correta a ser tomada diante do Instituto.
  • Paulo Costa (chat): “Kaline, Henrique e Tiago representam perfeitamente o que penso e a mensagem da Teresa complementa. A resolução 7272 art.1º diz ‘O processo de avaliação deve estar baseado no cultivo da capacidade crítica, promovendo a transparência, a missão pública da Universidade, sua autonomia e identidade’. Então, se alguns departamentos avaliaram de uma forma alguns dos candidatos que, por exemplo, foram classificados em uma dada prioridade e eventualmente empatados e no resultado final apresentado pela CAC essas posições foram diferentes, os docentes precisam entender como essas classificações diferentes foram processadas pelas diferentes comissões, mesmo tendo como base as mesmas informações (Projetos acadêmicos). Isso é educativo aos docentes e transparente.“
  • Elisabeth Yoshimura: acho que devemos não votar esse relatório hoje mas que seja enviado os parecerem aos candidatos e adiássemos a aprovação desse relatório, pois os recursos apenas podem ser enviados a partir desse recurso. todos tem o direito de saber como foram avaliados.
  • Marcia Fantini: Acho que deve ser dada prioridade a todos que foram merecedores de promoções que foram avaliados pelos seus pares, porque há recursos pra isso. Muito mais que fazer propaganda política dando recursos para projetos x,y ou z. Temos que valorizar os recursos humanos da universidade, sejam docentes ou funcionparios
  • Carlos Chaves: sobre o aumento de vigilancia. O grande mérito da CAC que é apresentar como os docentes podem se organizar acaba restrita pelo caráter classificatório. Que gera constrangimento sobre sua exposição.
  • Ivone; discorda da Beth sobre adiar a votação do relatório pois os prazos estão apertados.
  • Beth:sem a garantia dos candidatos receberem os parecerem não podemos aceitar porque não dá para os candidatos entrarem com recursos.
  • Paulo Costa (chat): “Sugiro que, para cada recurso, a CAC opine e o Diretor indique um parecerista membro da Congregação, externo à CAC, que faça outro parecer. Os dois convergindo, a congregação aprova com facilidade. Em casos de divergência, a Congregação discute e aprova ou não a solicitação. Só uma ideia.”
  • Marcia Fantini; cobrou posicionamento político do instituto para que os recursos da universidade sejam utilizados para progressão horizontal de docentes e funcionários.
  • Renato Jardim: criticou o processo, indicou que deveríamos valorizar o trabalho da CAC fazendo um agradecimento público. Apresentou que não estamos acostumados a fazer avaliação em quatro eixos.
  • Nestor Caticha: As pessoas entram jovens e iludidas com o ensino e pesquisa, mas a reitoria vem dando peso para a gestão. Todo esse processo vem dando mensagens aos professores mais novos sobre o que se espera deles, de que eles devem logo no início de carreira participar de comissões. Precisamos especialmente que os professores sejam bons pesquisadores e professores não que saibam detalhes estatutaŕios e adminstrativos.
  • Ricardo Galvão: Concordo em parte com o Nestor, pesquisa e ensino são de fato primordiais mas nas questões administrativas temos que levar em conta os combinados que foram feitos nos departamentos, para isso ser devidamente considerado. 
  • Henrique Barbosa: acho que devemos deixar claro uma coisa: a pessoa interessada em fazer um recurso deve enviar email para quem? R. do Gustavo: deve enviar email para a diretoria.
  • Manfredo: Bom, resumindo: Gustavo concordou em disponibilizar ainda hoje uma descrição acerca dos critérios avaliativos da comissão. Candidatos que precisarem pedir recurso poderão buscar um segundo parecer da CAC. E será enviado um relatório à CAD com críticas ao processo. Me comprometo a fazer isso.
  1. Comunicações
  • Video curso de física médica; https://youtu.be/CrRwCMFQM7I 
  • Bifusp –  atividades academicas e científicas, 
  • IFCOM – mais focado em comunicados administrativos.
  • Acolhimento integrada, a funcionária Renata Matsumoto se demitiu, deixando um grande vácuo administrativo no instituto, especialmente no acolhimento que está sendo acompanhado de forma temporária pela Malu
  • 4ª chamada pública do serrapilheira, 12 jovens serão apoiados, 2 professoras do IFUSP receberam. Barbara (R$ 500 mil reais) e Elisa Ferreira.
  • Galvão propõe a congratulação a um docente que ganhou o premio CBMM de ciencia e tecnologia 2021 (R$ 500 mil reais) Vanderlei Bagnato
  • Está sendo iniciada a preparação do evento USP-PROFISSÕES
  • Valdir: duas informações 1. o funcionário Adailton sofreu um infarto, temos que nos cuidar; 2. o assistente financeiro Marco Ricci, a esposa e o filho estão com COVID-19. O filho não foi vacinado.

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