Ata da reunião do GT do PPP – 24/03/2024

ATA Reunião Comissão Cultural – 24/03

Presentes(online): A, B, C, D, E, F, G, H, I

Encaminhamento:

  • Enc: G, F e D redigirem uma síntese entre os documentos: “Considerações sobre um Curso de Bacharelado de Física – CEFISMA 2002”, Carta de Reivindicações da Greve e “Reformulação do PPP – Por Bons Cientistas!” Até a próxima reunião, indicada para acontecer quinta 18h
  • Enc: Os membros do GT de PPP vão redigir bullet-points (1-6 linhas) nos tópicos 1) Objetivos e Valores na Formação de um Bacharelando em Física 2) Físicas Básicas 3) Física Quântica e Química 4) Matemáticas 5) Físicas Avançadas (Mecânica, MecEstat, MQ, Eletromag) Todos os bullet points devem se enquadram nos subtópicos: a) Crítica do Modelo Atual b) Propostas Múltiplas para Novo Formato. Os bullet-points devem levar em consideração o documento do Cefisma 2002, e o defendido em greve. As propostas múltiplas não necessariamente devem ser coerentes entre si. Prazo a ser definido na próxima reunião
  • Indicativo: Próxima reunião 4/4 às 18h.

Pauta 1:

  1. Esse GT foi criado a partir do momento que tentamos trazer varios problemas durante a greve, e a discussão do PPP foi trazida. Criamos espaços de debate para os estudantes debaterem isso e criarem um documento para deixar ai de patrimônio para es estudantes, e tambem aprovado democraticamente para quando fosse avaliado. Não esperavamos que o PPP já estaria sendo discutido tão rápido, em particular do bacharelado. Tentamos criar fóruns pós-greves com isso, mas o quórum não passava de 5 pessoas. Não era uma ideia da Coc que o Cerfisma cria-se uma grande discussão, mas achamos que isso é vantajoso por que tendo um debate coletivo torna a discussão muito melhor embasado e concretamente relacionado com nossa realidade. O ideal é que no GT consigamos atrair denovo as questões da greve, e também como criar esses debates. Existem critérios operativos sobre a reforma do PPP, que temos. A ideia é que o GT tenha bastante autonomia.

C(repasse da congregação): Sou RD da congregação, e hoje teve reunião. O que aconteceu foi bem emblemático, e em todas reuniões foi discutido o PPP e o que está mais forte é a curricularização da Extensão. O que foi mais emblemático foi um professor da fismat que continuou uns debates sobre a extensão, e foi colocado como ápice da discussão e ele trouxe um discurso que “a extensão mais importante que temos é formar extensão para o mercado”. Efetivamente não temos como colocar isso, e está acontecendo muitas mudanças do PPP e temos que colocar isso. Já aconteceu muita treta por conta disso pelo projeto político, e que tentaram inclusive retroceder algumas mudanças na reforma do PPP. Já aconteceu antes, e pode acontecer depois e temos que pensar o que queremos para essa mudança.

 

B(repasse da CoC-Bach): COC-BACH já começaram muito brevemente a discussão sobre PPP, apenas com detalhes superficiais, uma coisa que ficou claro é que a COC é um ambiente mais tranquilo pois são poucas pessoas, mas tem uma certa persoectiva ideológica do Presidente, que temos que entender sem juízo de moral. Ele quer convencer o resto dos professores disso e pode ser bom ou pode ser perigoso. Ele pensa que o currículo

  • muito conteudista. Toda formulação anterior era sobre o que um físico tem que saber, meio que numa lógica de checklist. Agora ele propõe ser mais sobre fomentar habilidades e que o curso deve ficar em desenvolver essas habilidades. Pode ser positivo, mas não sei o que ele interpreta disso, ou como implementar. Atualmente outros professores estão de mente aberta mas meio confusos com a COC da POLI Elétrica. O presidente da COC-BACH marcou uma reunião deles com esse pessoal para entender como fizeram. Foi uma discussão de narrar o que rolou e quais as dificuldades enfrentadas, mas não fizeram um balanço. Os professores não demonstraram convencimento. Sobre curricularização das extensões, ninguém sabe muito sobre isso, mesmo na COC, como faz isso no nosso contexto, tem reuniões da reitoria para acumular sobre. Aqui na física temos que saber em quais disciplinas que cabe, quais faz sentido ter crédito de extensão, é muito complexo, precisamos entender como isso deve ser implementado, pois é algo que vai além da nossa capacidade pois não toca na nossa realidade. Se tivermos que ler muitos documentos pra estudar sobre isso, a gente vai se perder, devemos ficar no PPP, quais os valores, quais os problemas, o que deve ser o curso de física. Apenas acompanhar curricularização, saber o que está acontecendo, porque é muito complexo e não dialoga com nossa realidade.
  1. Concordo com os pontos de B, gostaria de comentar que ela disse que os Professores estão com mente aberta e isso já é um bom começo. É interessante focarmos no PPP, não é o tema central do nosso GT falar sobre Extensão. Temos que nos concentrar no PPP, sobre os outros PPPs dá para generalizar sim, mas temos que compartimentalizar o trabalho. Por mais que seja interessante discutir cada PPP somente. Sobre o PPP do Bach temos que focar nos conteúdos, mas apenas isto deixa a abordagem incompleta (que é a maneira atual) – falta nivelamento, epistemologia, etc… Da forma como estudantes entram no curso, as pessoas entram com níveis defasados e isso é verdade especialmente considerando o Novo Ensino Médio. Nós temos um curso com muita evasão, e isso vem das bases de conhecimento, desde o EM até cálculo. A maioria dos pesquisadores são professores, e quando formamos um professor-pesquisador este não necessariamente é habilitado para ser professor, falta ética, perspectiva. Isso impacta na condição dos ingressantes, que quando lidam com isso podem decidir trancar o curso com isso. Temos que fugir das propostas atuais, e nossas propostas não podem fugir da proposta de um bom profissional e temos que enriquecer essa formação.

E: Precisamos bastante romper com a abordagem puramente conteudista, isso leva a um curso muito técnico. Temos um problema grave com a falta de matérias de humanas no bacharelado, e isso é senso comum: há disciplinas incríveis (epistemologia, história da física), mas elas não são obrigatórias. Outro ponto a ser observado é o alto número de desistências, e podemos olhar além da física, já que isso é comum a vários cursos de exatas. Dependemos muito da sorte de conseguirmos bons professores. Além disso, como enxugar parte do conteúdo sem deixar “buracos”?

  1. O nivelamento do curso, todos concordam que é bom e importante. A epistemologia também. Eu acho que junto disso, para formar es estudantes, temos que formar professores

 

e por isso epistemologia é importante. Isso mostra para nós o quão importante é a conversa do bacharelado com a licenciatura, não temos como discutir isso sem a licenciatura. Não somos pensados ou capacitados para ser multitarefas, técnicos, mexer em equipamentos, temos muitas optativas e podemos ir para vários lados. Temos que pensar se vamos fazer laboratório 6, fismat II, etc… E entramos nessa discussão habilidade x conteúdo, temos que ter habilidade mas não temos, e vou falar física matemática e esses vão garantir que o conteudismo continue, pois isso é uma linha deles. Se bem que teve esse cara falando de mercado de trabalho da física matemática. Temos que pensar em ter essas coisas com parcimônia, pois por exemplo não adianta chegarmos em quântica sem ter muitas habilidades pois isso cria dificuldades.

  1. Achei interessante o que E falou por exemplo de história da física. Ela poderia estar muito mais ligada com a apresentação das disciplinas, mas é tratado muito separadamente. Concordo bastante com as propostas de nivelamento. Me parece que há uma divisão muito grande entre o que é experimental e teórico, parece desregulado. Quanto à questão da extensão, temos que estar atentos a isso.
  2. Temos que entender o que estamos fazendo aqui, a razão de estarmos reunidos aqui. O que entrar em discussão precisa ser levado e posto em prática. O que a Coc-bach espera da gente? Que estejamos contentes com o que temos? Esperam que possamos produzir documentos, levantar os pontos que nos chamam atenção, e que sejam não (apenas) denúncias. Tópicos: 1. o que leva estudantes a desistirem do curso e o que podemos fazer sobre isso; 2. marcar presença nas reuniões. Sou contrária à união entre as discussões dos PPPs – elas têm discussões diferentes, e precisamos se adequar pragmaticamente. Sei que queremos união entre os cursos, mas nesse trabalho não é o melhor, isso não é uma roda de desabafo do curso.
  3. Gostei muito das expectativas da CoC, evitar evasão é um objetivo quando pensamos em tornar o curso mais palatavel. Quando falei em juntar com a Licenciatura, não era nesse aspecto e sim discutir com eles como fazer isso e ver com pessoas que fizeram ambos os cursos, como X. Pois essas pessoas entendem muito e podem complementar muito nessa discussão, e tem muito a adicionar.
  4. Meu ponto é rápido, e que temos que pensar em inúmeras coisas mais abstratas e quais habilidades queremos desenvolver. Temos também que pensar em quem vai ofertar essas disciplinas, e minha cabeça estorou quando percebi que meu curso de Física I foi identico a Mecânica I. Temos que pensar em como nossas mudanças vão se tornar cursos e serem implementadas.
  5. Eu acho que foram levantados pontos muito importantes, vou começar com o que C levantou. A grande sacada que tivemos durante a greve, é que não basta pedirmos pra contratar X professores pois temos que pensar em quais professores. É por isso que pedimos cotas PPIs e também participação estudantil na contratação, não conseguimos esta última mas conseguimos avanços em cotas PPI(apesar de se isso vai ou não vai rolar está nebuloso). O que conseguimos, que foi legal, é o oferecimento de carga didática ter sido oferecida 3 meses antes, que ajuda muito no planejamento e antecipação do curso. Essa discussão não acontece no vácuo, não adianta pensarmos que termos uma discussão incrível sobre o PPP vai mudar nossa condição e resolver nossos problemas. Temos que

 

pensar em como mudar essa parte. Agora dialogando um pouco mais com o que a B e Gabi trouxe, sobre unir a discussão dos cursos. É pra conseguirmos olhar para os outros cursos e entender como se dá esse diálogo, o curso do bacharelado é muito alienada e temos muito a aprender sobre o curso de licenciatura, e não pensamos no significado físico das coisas. Existe uma discussão irracional sobre separar as disciplinas em teóricas e experimentais. Tive um professor no ensino médio muito bom, e ele deduziu as equações da cinemática a partir de dados experimentais. Não podemos pensar que o que vai acontecer aqui, termine aqui. Temos que construir esse processo democraticamente, e não podemos nos limitar até antes mesmo da pauta chegar na congregação. Temos que ter um documento com uma perspectiva muito avançada, e aprovar coisas na congregação. Temos que produzir documentos e enviar esses documentos na CoC, e discutir isso.

B:

  1. Sou do IAG, mas me disponibilizo pra ajudar. “acho que uma coisa muito importante é chamar mais gente pra fazer parte e ajudar com esse projeto. me disponibilizo pra ajudar com oq precisar e inclusive passar nas salas do iag pra falar sobre isso e chamar mais gente.”
  2. A coc-bach já começou uma discussão preliminar, tiveram uma reunião com o diretor da elétrica da poli. É bom termos a discussão encaminhada em ~2 semanas (mas talvez tenhamos um pouco mais de prazo).

Algumas pessoas pediram envio de alguns documentos relevantes: documento pós-greve 2002; carta de reivindicação de greve; doc “Reformulação do PPP – Por Bons Cientistas!” enviado no grupo do GT.

  • Enviar para a coc-bach a síntese desses três, como discussão inicial.

A: Não acho que física 5 deveria existir (disciplina meio estranha, quase um mec quântica 0 mas não funciona muito como); física 2 tbm, para colocar termodinâmica no lugar, e vemos o que fazer com osciladores e ondas.

👀 Não perca as Novidades do IFUSP!

Não fazemos spam! Vamos te enviar APENAS um email por semana com as atualizações de repasses e/ou postagens da semana.

Abrir bate-papo
1
Escanear o código
Olá 👋
Vem falar com o Cefisma!